Archives mensuelles : décembre 2016

Waiting for a visa…

It has been 5 days now that I’m in Ventiane, waiting for my India visa to be processed. Relatively long delays here, and I won’t get into the details of the declarations and complements of information I had to hand-write and sign for my application to be acceptable. Never any hurries in Laos, in any case (it is commonplace to say Laos PDR stands for Laos – Please Don’t Rush). Ventiane has not much to offer for sightseeing, and pedestrian walkways are not always present, which doesn’t make it « must ». I won’t say to much about Laos either, where I have seen Luang Prabang (which catched me for almost a week instead of the planned two days given the novelty) and Sayabouly only. The sympathy and openess of Lao people is to underline, though, as I met several students around the Phousy mountain, who will come chat with you as soon as you’re alone to practice their English – not a scam, here.

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Tribulações de um português num comboio chinês

Que cena! Este é o 11º comboio que apanho na China, mas esta ainda não me tinha acontecido. Como de costume não tinha lugar reservado, tendo chegado à estação em cima da hora. Como estou a fazer um voluntariado em Chengdu, meu destino, e não queria arriscar chegar em modo zombie, decidi-me a pedir uma « cama dura », já dentro do comboio. Digo « arriscar » porque acabei sempre por passar uma noite aceitável, num ou vários assento(s) não ocupado(s) ou na minha cadeirinha dobrável comprada nos primeiros dias em Beijing. Mas desta vez deixei a minha fiel cadeira em Chengdu para ir visitar o Yvan, um amigo de Paris em viajem a Shanghai, e o trajecto de regresso deve levar 28 horas. Portanto lá fui bater à porta da revisora depois de perceber que o cortejo de outros passageiros que tinham feito fila a essa porta vinham fazer o mesmo. E com uma expressiva mímica pedi uma cama. Nisto passam-me quatro bilhetes, para além do que  já tenho, e enviam-me para uma carruagem de camas. Instalo-me, engano-me na cama, uma estação mais tarde tenho que passar as coisas para a cama de cima. Ainda é dia, tudo bem. Põe-se o sol e preparo-me para me deitar. E nisto vem a pica que me faz perceber que tenho que passar para uma outra carruagem mais para trás. Já não restam dúvidas, paguei para quatro camas em quatro porções de trajecto. O que não seria demasiado mau se a próxima mudança não fosse às 3:30 da manhã, possivelmente a pior hora… Não será a pior noite, mas não a melhor (na melhor dormi tão bem que me roubaram um saco). Mas deixemo-nos de parênteses e voltemos aonde vos tinha deixado no último post…

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