Waiting for a visa…

It has been 5 days now that I’m in Ventiane, waiting for my India visa to be processed. Relatively long delays here, and I won’t get into the details of the declarations and complements of information I had to hand-write and sign for my application to be acceptable. Never any hurries in Laos, in any case (it is commonplace to say Laos PDR stands for Laos – Please Don’t Rush). Ventiane has not much to offer for sightseeing, and pedestrian walkways are not always present, which doesn’t make it « must ». I won’t say to much about Laos either, where I have seen Luang Prabang (which catched me for almost a week instead of the planned two days given the novelty) and Sayabouly only. The sympathy and openess of Lao people is to underline, though, as I met several students around the Phousy mountain, who will come chat with you as soon as you’re alone to practice their English – not a scam, here.

Instead of a long post, you therefore this time get a map of my travels, together with an overview of the itinerary to come. Notice the new link on the upper-left corner that says « Itinerary »? Try it! Let me know if you are around one of the places to be visitted. There are also maps on each post now.

I take the opportunity to inform those who have missed the first posts that you can subscribe to notifications of blog updates by sending an email to this address, with « Subscribe » as subject.

On this, I still have to wish you a Merry Christmas and a Happy New Year, together with an enjoyable New Year’s Eve. Feels a bit weird given the Sun and warm I have outside, but the calendar is the calendar.

Faisons bref pour le français… Vous pouvez à présent consulter l’itinéraire passé et projeté du voyage sur la page « Itinerary » (lien en haut à gauche). Faites-moi savoir si vous serez à proximité d’un point de passage…

Je profite de l’occasion pour informer les éventuels nouveaux lecteurs qu’ils peuvent être tenus au courant des nouveaux posts en envoyant un mail à cette adresse en précisant « Subscribe » comme sujet.Du Laos je ne dirai pas beaucoup. Par contre je me suis réveillé de ma sieste un bel après-midi avec quelques vers en tête. La médication contre la malaria que je prends en ce moment doit y être pour quelque chose, elle perturbe passablement le sommeil et le moral. Je les transcris ici, comme un témoignage de mon inquiétude face à l’actualité (je suis tombé sur quelques journaux à l’Institut Français de Ventiane) et de mes premières impressions de ce premier pays dit « en dévelopement » que je visite.

La foule se presse autour de la cage
Pour voir le loup prisonnier sans le sou
Qui marche posé, se consacre à vivre,
À peine un regard pour ce troupeau fou.
Vu du dehors c’est le loup qui est libre,
Loin du public tournant dos au ravage
Plein d’idées mortes dont plus aucune ne vibre.

Sur ce, je vous souhaite un Joyeux Noel et tout de même une bonne entrée dans la Nouvelle Année 2017! La météo ici dehors est tout sauf hivernale, mais je fais avec. Il parait qu’en Suisse non plus, ce n’est pas la glace.

 

O Laos não tem muito que ver (também as bombas por explodir espalhadas na natureza pela guerra do Vietnam não ajudam a aproveitar). Porém várias vezes me senti em casa, como de volta ao Portugal dos meus primeiros anos (mais aquele que sinto que aquele de que me lembro, talvez). Passada a floresta semi-tropical do Norte e Luang Prabang, uma espécie de estação balneária de sonho sem o mar nem a praia, chega-se às planícies onde famílias se esforçam para produzir o arroz que porão no prato, criando quintas e quintarolas com socalcos onde deva ser, num horizonte de montanhas lembrando a Gardunha ou a Estrela. Cidades nesta zona, como Sayabouly, são uma mera successão de casas ao longo da(s) estrada(s). Vi-me como se em Almada, percorrendo o passeio meio calcetado frente às portas fechadas em busca de algo que comer após a minha chegada pela calada. Acabei por achar um peixe cozido dentro de uma folha de bananeira, que tive que comer com os dedos à falta de melhor, sentado num pequeno banco de madeira debaixo de uma árvore e das estrelas, rezando para que não apareça ninguém barafustando contra este selvagem a comer à frente da sua casa. Daí, seguindo o Mekong, chega-se a Ventiane, cujo próprio centro tem ares de periferia (a de Lisboa), com as suas ruas mais ou menos pavimentadas entre vivendas com jardim e pequenos prédios de dois ou três andares sem unidade, palmeiras e outras árvores brotando onde lhes seja deixado espaço e tempo. Em suma, um país que espero seguirá um caminho esclarecido pelos erros dos outros.

Como não vos iria deixar só com isto por ler, até que enfim adicionei o muito esperado mapa do periplo, está na página « Itinerary », em cima à direita. Digam-me se tencionarem estar perto de algum dos lugares visitados.
Aproveito a ocasião para informar os possíveis novos leitores que podem inscrever-se às notificações de novo post enviando um mail a este endereço, especificando « Subscribe » como sujeito.

Nisto resta-me desejar « A todos um Bom Nataaahal » (faz-me um pouco falta o « espírito natalício » por aqui, entre sol abrasador e decorações de Natal baratas desenxabidas), e uma Feliz Noite de Ano Novo! E um Bom Ano…

Laisser un commentaire

Votre adresse e-mail ne sera pas publiée.